O despertador começava a tocar às oito horas em ponto, normal todos os adultos tem uma rotina, porque não um jovem de 21 anos ter uma, era outra manha chata, o dia? Quem se importa, ia ser mais um dia tedioso. Bom eu levantei e desliguei o meu despertador, que não era nada mais nada menos que o meu celular tocando Brave Heart, é normalmente as pessoas “normais” acordam com bips já as diferentes acordam com algum tipo de musica, porque não de um anime antigo?
Em meia hora já estava pronto, saco ter que ir para aquele cursinho idiota... ter que decorar as milhares de coisas que nunca mais vou usar, só em uma prova estúpida, que saco. É incrível como vinte minutos de um local a outro pode fazer uma pessoa pensar em coisas que não tem utilidade nenhum, mas que traz uma paz interior incrível.
-Que saco, cursinho passar cinco horas ouvindo um professor chato, usar em uma prova mais chata ainda e depois tacar o caderno no lixo porque ele vai se tornar inútil, que patético é isso tudo, políticos roubam e olha que alguns deles nem estudam, olha nosso presidente, minhas
priminhas falam melhor que ele, ta eu sei, foi um exagero, mas que ele fala mal fala.
Era estranho, eu costumava passar por ali todos os dias praticamente e não haviam acidentes mas agora, tinha um a cada esquina, me preocupe mais não o suficiente para me importar, já era chato andar debaixo do sol e ter que parar pra ver acidentes causados por idiotices, eu passo, obrigado.
Olhando para o relógio, nove horas da manhã que surpresa, era rotina e rotinas me irritam totalmente, cheguei ao cursinho e estranhei tudo fechado, pulei o muro que mal chegava a minha cintura, e veja bem tenho um metro e sessenta e pouco de altura, e comecei a olhar em volta, vi o dono do local, caído no chão com o corpo bem machucado tinha até pedaço faltando, se a cena não fosse trágica já estaria rindo, eu não sou nenhum especialista, mas ele tava morto, foi ai que tomei o grande susto... ele estava se mexendo.
-Mas que porra é essa? – Me afastei por instinto ou medo não sei dizer ao certo.
Tentei argumentar mais foi em vão ele não respondia, talvez porque não soubesse mais falar ou pelo fato de não ter mais o maxilar para isso, bom não sei o que os outros fariam nessa situação eu só sei que corri, para onde? Não sei apenas corri, acho que aquilo foi um grande erro, nunca fui bom com esportes e me cansei rapidamente, se aquela coisa me seguiu ou não, eu não me importei, só sei que entrei no posto de gasolina que havia no canal 3.
-Mas que bosta é aquela? Se eu não estivesse acordado diria que estaria no meio de um jogo de vídeo-game, resident evil, será? Não, eu gosto muito de vídeo-games mais não vou deixar isso me subir à cabeça... bom que aquilo me lembrava muito um zumbi lembrava... droga se ao menos eu lembra-se o que os meus amigos diziam que iriam fazer no dia que zumbis aparecessem, já sei... vou para o extra, é perto de casa e deve ter comida, ao menos água lá deve ter. Vou precisar de algo pra me proteger, não quero ficar desprotegido, que se foda a vida dos outros eu quero mais é viver.
Eu corri, mais do que estava preparado, bom eu cheguei lá com os pulmões em chamas mais cheguei, a outrora eu tivesse prestado mais atenção no cenário, se todo mundo estava como “zumbis” porque um supermercado que fica lotado vinte e quatro horas por dias estaria seguro, droga, será que eu me matei tentando dar uma de esperto?
Criado por: Ivan G. F. Santos
Editado por: Pedro Henrique "pedrao" Farias
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