Eu estava escondido junto com mais algumas pessoas dentro de uma área qualquer do extra, o que adiantaria saber onde estou? Se posso ser morto a qualquer momento! Na verdade, de primeira instancia não reparei na aparência deles e até agora não reparei. Bom, vamos começar desde aquele momento em que eu me vi parado na frente do extra querendo saber se eu havia me matado ou não com a decisão de vir ali. Eu olhava em volta daquele local, me via sem saída sem esperanças pronto para desistir, foi naquele momento em que eu vi umas três pessoas entrando pelo outro lado, eu havia entrado pela rua Pedro Américo e eles vinham da Glicério, achei naquele momento minha salvação, se eu seguisse o caminho deles com cuidado me veria livre de qualquer problema ou não, eu podia simplesmente ser usado como uma isca... droga que decisão difícil. Preferi arriscar, ficar ali parado seria muito perigoso, andei com cuidado sem fazer barulho, vejo agora que andar de madrugada sem fazer barulho em casa teve
Já perdi as contas de quanto tempo passou... Os primeiros dias, meses, eu até consegui marcar, mas saber o dia certo da semana já não é algo que importe muito. Não tenho que me preocupar se amanha é dia de trabalhar ou folga, todos os dias eu tenho trabalho. Conseguir comida e achar algo pra beber são os maiores problemas, depois de sobreviver é claro. Incrível a falta que a humanidade faz, não tenho mais a opção de comprar coisas no supermercado nem de pedir pra entregar em casa. - Ahhh como eu sinto falta de sentar num lugar qualquer e comer um cheeseburguer com fritas... É tudo muito livre, não posso negar que no começo era legal poder pegar qualquer coisa dentro de uma loja, usar qualquer roupa qualquer calçado, comer qualquer porcaria e fuçar tudo que estivesse no alcance ( sempre com uma certa cautela nunca se sabe onde esses roedores de ossos se escondem... ) Mas com o passar dos meses isso já não era tão legal assim. De que adianta roupas descoladas, coisas de marca, se