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EP8: Decisões

Eu estava escondido junto com mais algumas pessoas dentro de uma área qualquer do extra, o que adiantaria saber onde estou? Se posso ser morto a qualquer momento! Na verdade, de primeira instancia não reparei na aparência deles e até agora não reparei. Bom, vamos começar desde aquele momento em que eu me vi parado na frente do extra querendo saber se eu havia me matado ou não com a decisão de vir ali. Eu olhava em volta daquele local, me via sem saída sem esperanças pronto para desistir, foi naquele momento em que eu vi umas três pessoas entrando pelo outro lado, eu havia entrado pela rua Pedro Américo e eles vinham da Glicério, achei naquele momento minha salvação, se eu seguisse o caminho deles com cuidado me veria livre de qualquer problema ou não, eu podia simplesmente ser usado como uma isca... droga que decisão difícil. Preferi arriscar, ficar ali parado seria muito perigoso, andei com cuidado sem fazer barulho, vejo agora que andar de madrugada sem fazer barulho em casa teve
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EP7: Necessidades no Mundo Apocalíptico

Já perdi as contas de quanto tempo passou... Os primeiros dias, meses, eu até consegui marcar, mas saber o dia certo da semana já não é algo que importe muito. Não tenho que me preocupar se amanha é dia de trabalhar ou folga, todos os dias eu tenho trabalho. Conseguir comida e achar algo pra beber são os maiores problemas, depois de sobreviver é claro. Incrível a falta que a humanidade faz, não tenho mais a opção de comprar coisas no supermercado nem de pedir pra entregar em casa. - Ahhh como eu sinto falta de sentar num lugar qualquer e comer um cheeseburguer com fritas... É tudo muito livre, não posso negar que no começo era legal poder pegar qualquer coisa dentro de uma loja, usar qualquer roupa qualquer calçado, comer qualquer porcaria e fuçar tudo que estivesse no alcance ( sempre com uma certa cautela nunca se sabe onde esses roedores de ossos se escondem... )  Mas com o passar dos meses isso já não era tão legal assim. De que adianta roupas descoladas, coisas de marca, se

EP6: Um Dia Difícil

BOOM!!        Sinto meu rosto sendo parcialmente queimado por uma explosão que vinha de onde aquela pessoa havia me chamado, por um instante caído no chão não sinto minhas pernas, olho para o alto e vejo um Helicóptero que havia acabado de bombardear o local, então pensei será meu fim ou a cavalaria finalmente chegou! Volto a sentir minhas pernas, abro meus olhos e vejo o crepúsculo se formando. -meu deus quanto tempo passei aqui desmaiado o que aconteceu depois daquele momento   -AIIIII, ARGH        Um estilhaço de metal esta atravessado em minha perna direita e agora que o sangue esfriou, sinto como se minha vida estivesse esvaindo-se, não consigo levantar e a dor é muito intensa, ouço um uivo, um lobo talvez, não, nem me lembro quanto tempo não vejo um animal, eles estão vindo e se eu não conseguir sair daqui será o meu fim. Minha vontade de viver era maior do que a dor que eu sentia me levantei rapidamente e me dirigi mancando até onde havia visto aquela pessoa, senti que eles

Força do Destino

Essa história é de um amigo de um amigo meu Eram 8 horas da noite de uma sexta-feira e três amigos se preparavam para sair, estilos diferente de se vestir, de agir, porém as idéias batiam de alguma forma e era isso que os mantia-os "vivo". A noite acabava de começar junto com ela vinha bebidas e muita luxúria.           Andando pela rua e ainda decidindo onde ir, param em um posto qualquer e pega uma bebida qualquer, tudo andava bem até que um dos rapazes tinha um esqueminha armado, mulheres e bebidas... coisa de sempre. O rolé de fato estava formado, só que era  longinho para ir a pé, sempre problemas, vamos de bicicleta um dos rapazes havia pensado, mas, a coisa não era tão simples assim, só havia um bicicleta para três pessoas, alguma coisa nessa conta está dando errado e então entraram em um acordo, eles iriam a pé normal com a magrelinha do lado e depois o cara que morava longe voltava de bicicleta já que dois deles estava pertissimo de casa.        Na volta, conv

EP5: Um conhecido Estranho

       O despertador começava a tocar às oito horas em ponto, normal todos os adultos tem uma rotina, porque não um jovem de 21 anos ter uma, era outra manha chata, o dia? Quem se importa, ia ser mais um dia tedioso. Bom eu levantei e desliguei o meu despertador, que não era nada mais nada menos que o meu celular tocando Brave Heart, é normalmente as pessoas “normais” acordam com bips já as diferentes acordam com algum tipo de musica, porque não de um anime antigo?        Em meia hora já estava pronto, saco ter que ir para aquele cursinho idiota... ter que decorar as milhares de coisas que nunca mais vou usar, só em uma prova estúpida, que saco. É incrível como vinte minutos de um local a outro pode fazer uma pessoa pensar em coisas que não tem utilidade nenhum, mas que traz uma paz interior incrível. -Que saco, cursinho passar cinco horas ouvindo um professor chato, usar em uma prova mais chata ainda e depois tacar o caderno no lixo porque ele vai se tornar inútil, que patético

EP4: Uma outra perspectiva

Esses são fatos que aconteceram com um jovem normal. um cara que não faz muito da vida, vai pra algumas baladas se divertir um pouco, 23 anos, atualmente trabalhando como auxiliar administração numa empresa qualquer. Não é que ele não tenha um nome. Mas o nome não é importante aqui. Domingo, o despertador toca igual aos outros dias da semana.- Bibibibibip, bibibibip, bibibibip, click-. –Droga, esqueci de desligar essa merda, eu não trabalho hoje... despertador inútil .(Noite passada foi uma daquelas, muita bebida com os amigos, balada, uns docinhos só pra descontrair) Umas quatro horas depois ele acorda, faz a mesma rotina da maioria das pessoas que acaba de acordar. Toma um banho, saboreia dois sanduíches naturais e logo em seguida resolve ir dar uma volta, já que não tem nada de interessante passando na televisão. Logo ao sair de casa o dia se revela estranhamente diferente. Carros batidos em todos os cantos da rua, algumas vidraças quebradas em casas distintas, um prédi

EP3: Vivendo nesse Inferno II

“Pedro, Pedro, acorda... já são 8:30, você esta atrasado para o trabalho”. Sonolento acordo, tomo banho, me arrumo e vou para serviço, todo o dia é a mesma coisa a 3 anos: serviço, faculdade e casa. minha vontade é jogar tudo para alto e ir embora, embora para muito longe, temos realmente que ser assim ? por que somos fantoches do sistema ? toda vez é essa mesma merda, esqueça os problemas, ligo sorriso falso e vai trabalhar. Hoje era um daqueles malditos dias de se perguntar, o que diabos eu to fazendo aqui ? não me sinto nem um pouco útil. Tenho saudade daquela época em que eu jogava RPG. “Bravos guerreiros salvando a humanidade” como eu adorava aquilo. Eu acordava atordoado, vestindo um avental hospitalar em uma sala toda branca, na parede havia um armário embutido com a cruz vermelha, presumo que esteja em alguma sala de primeiros socorros ou alguma coisa parecida, como vim parar aqui ? será que fui mordido ? -Calma rapaz, não precisa ficar desesperado, você não foi mordido..